quarta-feira, 10 de abril de 2013

A cama me prende com seus lençóis de aço, o travesseiro parece fonte de vida, fonte para me recuperar. Aqui deitada na tensa escuridão, com as forças vitais evacuadas pelos cortes e pelas lágrimas, sinto meus olhos pesados, como se houvesse uma bigorna estacionada sobre as pálpebras. Tudo á minha volta parece estar á uma distancia insuperável, dentes afiados rosnam para mim aqui e ali.
Tudo o que conseguia ver era sangue nas mãos, consequências graves.

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